A primeira regra aprendida quando passamos a estudar o passo a passo da degustação de um vinho é certamente a do uso de taças de cristal. Não que o vinho não possa ser bebido em outros tipos de taças ou copos, mas para quem pretende analisar a bebida de forma técnica, o cristal proporciona muito mais vantagens do que o vidro, por exemplo, na hora de examinar cores, aromas e sabores.
É como aquela velha história de que o refrigerante fica muito mais gostoso na garrafa de vidro do que na lata ou no plástico, sabe? Eu pelo menos acho. A embalagem ou o recipiente pode sim alterar nossa percepção de qualquer bebida.
A principal diferença entre o vidro e o cristal está basicamente na composição química do material. No caso do cristal, a presença de óxido de chumbo faz com que ele reflita a luz, garantindo mais brilho e transparência. Além disso, há a questão da porosidade e também das bordas muito mais finas.
Brilho e transparência ajudam na análise visual do vinho, pois facilitam na hora de identificar a limpidez do líquido e também a cor. A porosidade funciona na hora de girar a taça: ao mesmo tempo em que permite melhor visibilidade das lágrimas do vinho, também ajuda a liberar os aromas mais facilmente. Bordas mais finas são mais delicadas no contato com a boca, não interferindo tanto na hora de investigar os sabores.
Fonte: jupalma.com.br
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